quarta-feira, 30 de março de 2011

Tamanho é documento? É melhor ter um pênis grosso ou comprido? Minha ejaculação é normal ou gozo demais? Como devo acariciar o pênis para fazer meu parceiro gemer de prazer?
Se alguma vez na vida você já se fez uma dessas mundialmente famosas perguntas, o manual do pênis vai te ajudar a tirar muitas dúvidas, se livrar de algumas encanações e deixar o sexo muito mais gostoso e divertido.

DICAS PARA ACARICIAR O PENIS
A personal sex trainer Fátima Moura ensina pequenos, mas infalíveis truques para acariciar o pênis. Primeiramente, ele deve receber o toque das mãos devidamente lubrificadas com óleo à base de água e, preferencialmente, com sabores. O homem deve ser colocado deitado de maneira confortável; uma boa dica é cercá-lo de almofadas e usar velas para completar o clima erótico. A mulher, então, fica de joelhos entre as pernas dele. O essencial é sempre olhar para ele, pois os olhos femininos têm de demonstrar a excitação da mulher ao tocar o pênis do parceiro. As pontas dos dedos são as primeiras a entrar em ação e só depois as palmas das mãos ajudam nas carícias. Fátima ainda aconselha a colocar uma música ambiente para dar mais ritmo à masturbação.
Em seguida, a parceira pode se empenhar em agradá-lo com a habilidade da boca. Com a ponta da língua, ela lambe devagarzinho desde a base até a cabeça do pênis. A personal sex trainer diz que a mulher pode pingar uma gotinha de gel na glande e retirar com a boca; se o produto esquentar o local é ainda melhor para a excitação dele. "Outra tática é brincar com bombom de licor. Ela joga o licor no pênis, lambe e depois come um pedacinho do chocolate para finalizar o oral", explica Fátima.
A especialista faz cair aquela idéia de que colocar a camisinha pode quebrar o clima. Muito pelo contrário, o preservativo pode se transformar em uma brincadeira gostosa quando a parceira ajuda a colocá-lo. Primeiro, ela deve lubrificar os lábios com produtos à base de água. Com a boca (e jamais com os dentes para não furar o preservativo), a mulher retira o ar da ponta da camisinha e começa a desenrolá-la no pênis. "Para evitar que haja um desconforto na garganta, ela ajuda com a mão também lubrificada e ainda aproveita para masturbar o parceiro", diz.
Na cama, o que vale é a criatividade. Portanto, o corpo pode se converter em potente instrumento de excitação. A personal dá a dica de a mulher lubrificar a vagina e utilizá-la para massagear o pênis.
E como o sexo para muitos é uma brincadeira, alguns apetrechos podem apimentar o momento a dois. As algemas são ótimas para deixar o parceiro totalmente sob controle para receber os mais excitantes estímulos. "Uma venda no olhos ajuda a aguçar o sentido do homem enquanto recebe o sexo oral", afirma. Penas encontradas em butiques eróticas também garantem diversão antes do oral, quando encostadas na cabeça do pênis.
Segundo Fátima Moura, o mais importante na transa é a mulher transmitir pelo olhar a excitação. "Ela tem de demonstrar que sente desejo pelo homem e que não apenas dá, mas também sente prazer ao dar carinhos a ele", diz.

Como ocorre a ereção?

01 - De acordo com o urologista Cláudio Ambrogin, a ereção depende de estímulo por meio do sistema nervoso. Só então, o pênis apresenta a resposta vascular. "A ereção nada mais é do que um estímulo nervoso que leva a uma reação química", afirma o médico.


Fimose

De acordo com o médico especializado em Andrologia, Carlos Augusto Cruz de Araújo, fimose é quando o homem não consegue expor a glande do pênis durante a ereção. Em alguns casos, pode chegar a machucar quando estiver ereto, além de dificultar a higienização.
Apesar de ser mais freqüente em crianças de 3 a 4 anos, adultos também podem ter. A correção é feita por meio da postectomia, ou seja, um procedimento cirúrgico que retira o prepúcio localizado sobre a glande. Os adultos, geralmente, são submetidos à anestesia local, enquanto os garotos à geral.

Pênis torto

Peyronie é uma doença que provoca uma tortuosidade no pênis e, em alguns casos, dificulta ou inviabiliza a relação sexual. "Peyronie é uma fibrose, ou seja, uma calcificação por trauma, que pode ocorrer na relação sexual, em ereções noturnas ou quando o pênis sai da vagina", explica Carlos Augusto Cruz de Araújo, médico especializado em Andrologia.
O primeiro sintoma é o surgimento de um caroço que pode ser percebido embaixo da pele do pênis. A cabeça do pênis pode ficar frouxa durante a ereção, que chega a doer em alguns homens. E com o tempo, a tendência é piorar.
Há solução para a patologia. "O tratamento é realizado com medicamentos e, em estágios avançados, com cirurgia", afirma Araújo. Entretanto, o especialista alerta que o problema pode voltar.

Ejaculação precoce

A ejaculação precoce, atualmente chamada de ejaculação rápida, não se mede pelo tempo médio de duração da relação sexual, mas sim pela satisfação e prazer do casal. "A ejaculação precoce é quando o homem ejacula em um tempo menor do que o esperado pela parceira e, às vezes, acontece antes da penetração. Pode levar menos de dois minutos", define Nelson Gattas, chefe da equipe de urologia do Hospital Edmundo Vasconcelos.
"Não há causa orgânica para o problema, que é de fundo psicogênico. Portanto eu sugiro dois caminhos: diminuir a ansiedade por si ou buscar ajuda psicológica", diz o especialista. Muitos pacientes procuram urologistas porque desejam acabar logo com o "mal". Entretanto, o tratamento é feito à longo prazo com psicoterapia focada na sexualidade, mas o importante é que há cura total. "Geralmente, os homens me procuram pois querem curar o efeito e não a causa da ejaculação precoce", explica Gattas.
Alguns médicos, porém, prescrevem ansiolíticos ou antidepressivos para ajudar a prolongar a relação sexual. Mas a psicóloga e terapeuta sexual Claudya Toledo alerta que o homem pode ficar tão calmo a ponto de perder o apetite sexual.
A psicóloga Suely Vicino Abud aponta algumas possíveis causas, como aspectos emocionais e ansiedade de performance. Embora a ejaculação precoce seja detectada em homens de qualquer idade, os jovens são os que mais se queixam porque eles apresentam maior grau de ansiedade e dificuldade de controle.
Um dos grandes erros do ejaculador rápido é manter o corpo tenso demais. "A ejaculação precoce é um alívio de tensões", diz Claudya. A mulher, contudo, às vezes contribui com o problema. "Quando a relação do casal não vai bem, a mulher quer se ver livre daquela situação e acaba apressando a ejaculação", afirma.
"A predisposição do paciente ao tratamento interfere diretamente no sucesso dele", esclarece Claudya Toledo. A terapeuta trabalha com os homens que sofrem de ejaculação precoce utilizando o Tantra, que é uma filosofia oriental de relacionamento entre homem e mulher. "Pela visão do Tantra, é necessário separar o orgasmo da ejaculação, que é a liberação do sêmen", explica Claudya.
A terapeuta ensina o homem a controlar simultaneamente a parte respiratória, física e emocional. "O homem deve buscar o autoconhecimento e controle do corpo para proporcionar à mulher estado de prazer e êxtase", afirma a especialista.
"Qualquer mudança comportamental na vida sexual do homem tem de ser investigada com ajuda profissional da área. O importante é não deixar o problema se agravar", ressalta a psicóloga clínica Eliete Medeiros.

Impotência sexual

A impotência sexual ou disfunção erétil (DE), de acordo com o urologista Samuel Saiovici, consiste na dificuldade de manter a ereção para uma relação sexual.
É claro que os parâmetros mudam de acordo com a faixa etária. Homens com mais de 40 anos estão mais propensos à disfunção, por conta da queda da produção de hormônios, principalmente da testosterona. "É normal um rapaz de 16 ou 18 anos ter perda de ereção pelo estresse da ansiedade. Isso não sinaliza que ele será impotente. É apenas uma circunstância", explica o presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Sexual, Mário Dantas.
Alguns sintomas servem de sinais e devem ser observados, tais como: dificuldade de conseguir ou manter a ereção, ereções mais difíceis pela manhã, atingir o orgasmo ou ejacular rapidamente, entre outros.
Quando os indicadores de uma provável disfunção ocorrem freqüentemente é fundamental procurar ajuda médica. A disfunção erétil possui duas causas principais: as psicológicas e as orgânicas.
As orgânicas estão relacionadas, exclusivamente, às condições físicas do indivíduo. Segundo Mário Dantas, alguns fatores são apontados como causadores, como a irrigação sangüínea deficiente no pênis por problemas vasculares, a obesidade, a diabetes e o colesterol. Além disso, certos comportamentos de risco também podem contribuir com a impotência sexual, como o consumo de álcool, drogas, cigarros e até medicamentos.
As causas de fundo psicológico são responsáveis por levar até mesmo jovens a desenvolver o problema. "Quando o homem se sente impotente diante de uma situação, ele somatiza e traz esta impotência ao corpo", afirma a psicóloga e terapeuta de casais Eliete de Medeiros.
Eliete diz que é necessário tratar o foco do problema emocional, pois somente assim o tratamento será eficaz. "Primeiro devemos investigar para identificarmos a causa da impotência sexual, diagnosticar o sofrimento psicológico que se reflete no físico. Daí, precisamos trazer a causa de fundo emocional para a consciência dele", explica a psicóloga.
E se a DE for originada por causas orgânicas, o tratamento pode ser por meio de medicamentos orais, por injeções no próprio pênis ou por procedimento cirúrgico. "Os remédios, a exemplo do Viagra, são indicados para quem tem a libido mas enfrenta dificuldade de ereção", afirma Samuel Saiovici.
Já se o caso for mais grave, uma boa saída é o implante de próteses, que podem ser maleáveis ou infláveis. As primeiras são feitas de silicone e possuem uma haste metálica no seu interior, enquanto as infláveis são acionadas por uma espécie de bomba com mecanismo hidráulico. Ambas são colocadas no pênis só com cirurgia.
Seja a disfunção erétil moderada ou avançada, ela pode ser completamente revertida. A DE tem cura sim, só depende do amadurecimento emocional do paciente", finaliza o urologista Mario Dantas.

Qual é o tamanho normal?


Quem nunca questionou se o tamanho do pênis é normal que atire a primeira pedra. Afinal, esta é uma das grandes dúvidas que cercam a sexualidade masculina. Seja na adolescência ou mesmo na fase adulta, ao menos uma vez esta "nuvem negra" rondou a cabeça de um homem.
Certamente, uma das causas desta questão é a extrema preocupação que eles têm em relação ao bom desempenho na cama e o medo de "o amigo" deixá-los na mão. Outro fator que os deixam inseguros quanto aos "centímetros a menos" é a supervalorização do órgão sexual masculino, que acontece desde muito cedo, ainda quando garotos.
O urologista Cláudio Ambrogin diz que a média do pênis do brasileiro, quando ereto, é de 14,5cm com circunferência em torno de 2,5cm. "Um pênis é considerado normal se estiver entre 10,5 e 17,5cm de comprimento quando ereto. Menor que isso já pode ser considerado micropênis", diz.
"A causa de um micropênis está relacionada a uma deficiência hormonal", explica Ambrogin. Apesar disso, homens com pênis muito pequenos podem ter uma vida sexual absolutamente satisfatória. "Até quem tem micropênis pode ter relação e satisfazer a mulher, já que o mais importante para o prazer da parceira é a espessura", afirma o especialista.
Isso significa que tamanho definitivamente não conta na hora de dar prazer à mulher. "Para um bom desempenho sexual do homem não é o tamanho do pênis que faz a diferença, mas sim as preliminares", afirma o urologista Carlos Augusto Cruz de Araújo.
Além disso, ambos os especialistas não recomendam cirurgias que prometem aumentar o pênis, uma vez que elas não são reconhecidas pela Sociedade Brasileira de Urologia. "Não há como aumentar o pênis, além de haver a possibilidade de complicações cirúrgicas", diz Araújo. Ou seja, o risco é muito grande para pouco benefício.


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